Descrição
O trabalho consistiu na recomposição e estabilização de taludes e encostas do reservatório da UHE Itapebi, cujas áreas degradadas estavam associados com a ação da natureza, tais como: erosão, deslizamentos de terra ou movimentação do solo, onde o grau de dificuldade de acesso ao local da intervenção foram fatores preponderantes para a escolha das soluções técnicas aplicadas, buscando-se, sistematicamente, a mitigação dos danos aos ecossistemas associados.
Sistematicamente, foram adotados os seguintes procedimentos executivos:
- Manutenção da vegetação verde e da vegetação seca da base da encosta, mesmo presentes na área dentro do nível máximo de alagamento;
- Regularização manual da rampa da encosta com retirada das inclinações negativas;
- Manutenção do material da regularização em terra, evitando assoreamento do lago;
- Enrocamento com pedras-de-mão (material com granulometria variável, com tamanho de 10 a 40 cm de comprimento, com peso médio de 10kg por exemplar) disposto na base da encosta de entorno que apresentava risco de deslizamento;
- Recomposição da macro e micro drenagem da interface pastagem/erosão com a instalação de vala escavada recoberta com manta geotêxtil e preenchida com pedras-de-mão em todo o entorno superior da erosão;
- Plantio da gramínea Brachiaria decumbens em pequenas covas abertas (picotes), espaçadas entre si até 5cm, nas paredes do talude;
- Enriquecimento florístico da APP, com o número mínimo de cinco plantas de espécies pioneiras, três plantas de espécies secundárias e uma planta de espécie clímax, nativas do bioma Mata Atlântica.